Sunday, April 18, 2010

Jesus O Pão Da Vida





Lição desta Semana: Jesus O Pão Da Vida
Jo capítulo 6
Classe do Professor
Joubert Silva



Jo 6:30-35

Os discípulos disseram: - Que milagre o senhor vai fazer para a gente ver e crer no senhor? O que é que o senhor pode fazer? Os nossos antepassados comeram o maná no deserto, como dizem as Escrituras Sagradas: "Do céu ele deu pão para eles comerem." Jesus disse: - Eu afirmo a vocês que isto é verdade: não foi Moisés quem deu a vocês o pão do céu, pois quem dá o verdadeiro pão do céu é o meu Pai. Porque o pão que Deus dá é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. - Queremos que o senhor nos dê sempre desse pão! - pediram eles. Jesus respondeu: - Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede. Comentário do Evangelho Eu sou o pão da vida. A multidão que participou da partilha dos pães na montanha e, depois, seguiu Jesus em Cafarnaum, acaba percebendo que Jesus propõe algo novo. Pedem-lhe um sinal para crer. Não entenderam o sinal da partilha. Querem um sinal extraordinário como o de Moisés e o maná. É o apego do judaísmo às suas tradições, fechado à novidade de Jesus. Querem um messias poderoso, mesmo que seja opressor e explorador. O sinal de Jesus é o resgate e o cultivo da vida. É a transformação das pessoas que, acolhendo o seu amor, passam a ser também fonte de vida para outros. Jesus deixa claro: o que vem do céu vem do Pai. O maná não foi dado por Moisés. É o Pai que dá o verdadeiro pão do céu, o pão que dá vida ao mundo. E este pão é Jesus. Os que o ouvem se sensibilizam de modo semelhante à samaritana quando Jesus oferece a fonte d''água da qual quem beber nunca mais terá sede. Pedem desse pão para sempre. Jesus identifica-se como sendo ele próprio o pão da vida. É Jesus que alimenta a vida eterna em nós por sua palavra, seu amor e seu testemunho




Responda estas perguntas:


O que Jesus ensinar neste versiculo 26?


“Em verdade, em verdade vos digo que me buscais, não porque vistes sinais, mas porque comestes do pão e vos saciastes.” Jo 6:26


Agora entre os versiculos 28 (desejo é servir a Deus) e o 66 (desejo é não servir a Deus) Porque desta mudancas subitamente...?


“... Que havemos de fazer para praticarmos as obras de Deus?” Jo 6: 28

“...Por causa disso muitos dos seus discípulos voltaram para trás e não andaram mais com ele.” Jo 6:66

Paz em Cristo

Leo




Saturday, April 17, 2010

Porque a Escola Dominical é tão importante?





O grande problema que os cristãos tem enfrentado no presente tempo é a falta de conhecimento, cristãos que não se preocupam em defender a fé que praticam; cristãos que andam errantes e frustrados acerca do conhecimento de Deus e de Sua Palavra. Como dizem as escrituras: “o meu povo se perde pela falta de conhecimento.” (Oseias 4:6). Manter a Escola Dominical viva, é manter a chama do conhecimento viva. É na EBD que ocorre o ensinamento, evitam-se os erros “errais por não conhecer as escrituras…” (Mt 22:29), a troca de experiências, a troca de conhecimento, o discipulado, o crescimento e o desenvolvimento dos ministérios. É nela também que desenvolve-se a unidade da igreja, e uma igreja com conhecimento, consciente de sua tarefa e unida, não tem como não avançar.

Então, quem está disposto a apreender? Quem está disposto a trocar conhecimentos e experiências? Quem está disposto a estabelecer a unidade e se conscientizar a tarefa principal da igreja? Se você é um dos tais, a Escola Dominical lhe espera!

Paz.

1 Samuel "Young David" 8 week study

















WEEK1
"Background Information"









WEEK2 Chapter 16

"The nobody who would be King"











WEEK3 Chapter 17
"The battle is the Lord's"












WEEK4 Chapter 18-20
"Friends & Foes"











WEEK5 Chapter 24
"Life's more subtle temptation"










WEEK6 Chapter 25
"Dealing with conflict"












WEEK7 Chapter 26-30
"Into the Darkness"












WEEK8 Review All chapters
"Group Competition Extravaganza"















King David Coming Soon....

Friday, April 16, 2010

Leio, logo penso!

Leitura do Trimestre:

Cristo A Essência de tudo o que é espiritual

Autor Watchman Nee

Deus não deseja dar aos Seus filhos virtudes ou características espirituais. Neste livro, o autor mostra, com incomparável clareza, que Deus supre todas as necessidades espirituais de Seus filhos em Cristo e com o próprio Cristo.

Formando Hábitos de Leitura

Segundo estudiosos, existem três objetivos distintos para compreender a importância do hábito de ler:
• Ler por prazer;
• Ler para estudar;
• Ler para se informar.

Através da leitura realizada com prazer, é possível desenvolver a imaginação, embrenhando no mundo da imaginação, desenvolvendo a escuta lenta, enriquecendo o vocabulário, envolvendo linguagens diferenciadas, etc.

A leitura voltada para o estudo é a mais cobrada pelos professores desde o início do ensino fundamental, apesar de muitos não estarem preparados para desenvolver em seus alunos tal hábito.

A leitura dinâmica e descontraída é uma das melhores formas de adquirir informações. O ideal é que se aprenda a ler textos informativos, artigos científicos, livros didáticos, paradidáticos, e etc.

Jo 5:39,40

Vós examinais as Escrituras, pensando que nelas possuís a vida eterna. No entanto, as Escrituras dão testemunho de mim, mas não quereis vir a mim para ter a vida eterna!

Ore, pedindo que o Senhor santifique sua vida através da Palavra que você tem lido, e imprima em sua vida o caráter de Jesus Cristo.

O Papel da Igreja neste Mundo






Qual o papel da igreja na sociedade? O que ela é e deve fazer?

Se acaso perguntássemos a vários crentes: "qual o papel da igreja?" talvez teríamos uma grande variedade de respostas, como por exemplo:


A igreja existe para louvar a Deus;
A igreja existe para consolar as pessoas e dar esperança;
A igreja existe para trazer a justiça social;
A igreja existe para levar o evangelho aos perdidos;
A igreja existe para ser um farol na comunidade;
A igreja existe para apoiar causas nobres;
Existe muita confusão a respeito do papel da igreja neste mundo, o que e como ela deve se comportar.

O que a Bíblia tem a dizer? O Senhor Jesus, seu fundador e fundamento apresenta na grande comissão o que ele esperava da igreja. Vejamos:


"Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado; e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação do século." - Mateus 28.19-20
Este é um dos últimos encontros do Senhor Jesus com os seus discipulos, antes da Sua ascenção na Galiléia. Encontramos aqui de forma simples o plano de Deus para a sua igreja.

Encontramos neste texto tanto a razão fundamental pela qual a igreja deveria trabalhar. Existem aqui quatro verbos importantes: ide, fazei discipulos, batizando, ensinando.


Quando estudamos a língua grega, descobrimos que este texto possui na verdade um imperativo e três partícipios. O verbo é "fazer discipulos" Ele se encontra no imperativo; os outros verbos (particípios) são consequências do primeiro.

Muitas igrejas tem caído no erro de imaginar que o seu papel se resume a evangelizar, entendendo que a grande comissão se resume a isso. Evangelizar é fundamental e importante, mas dentro da grande comissão, ele é parte de um todo. Ir e compartilhar as boas novas fazem parte do propósito da igreja, mas não cumprem totalmente o seu papel. Quantas igrejas estão domingo após domingo "evangelizando" os seus membros e se esquecendo de alimentá-los com a verdade.

O Senhor Jesus neste texto apresenta o seu projeto e plano para sua igreja. Este projeto tem um alvo que são realizados por três digamos subalvos. Fazer discipulos é o grande projeto de Cristo, evangelizar, batizar e ensinar completam o conceito de fazer discípulos.

Fazer discipulos que sejam seguidores dEle, que procurem em sua vida assemelharem-se a Ele (Rm 8.29-30).

Foi isso que Jesus fez em seu ministério aqui na terra. Ele veio ao mundo, se envolveu com pessoas, levou-as a um compromisso com Deus e as ensinou. Este processo que Ele fez com os seus a partir daquele momento deveria ser reproduzido na vida de outras pessoas por meio dos discipulos de Cristo.

Portanto, nossa vida aqui na terra deveria refletir este propósito divino. Nossas igrejas deveriam avaliar suas práticas e perguntar como cumprimos esta comissão.

Creio que Jesus deixou em seu ministério registrado nas páginas dos Evangelhos diversas orientações e exemplos práticos de como podemos e devemos cumprir esta missão ordenada por Ele a sua igreja.

How could David be considered a man after God's own heart?


To understand why David was a man after God’s own heart, we need to see what characteristics he had to qualify for such an exalted description. In the book of Acts the Apostle Paul is speaking before the men of Israel and he tells them of God’s feelings about King David. Speaking first of King Saul the apostle Paul states: “After removing Saul, he made David their king. He testified concerning him: 'I have found David son of Jesse a man after my own heart; he will do everything I want him to do'” (Acts 13:22). It would be tempting to ask the obvious question, how could God call David “a man after His heart” when he was such a terrible a sinner, having committed adultery and murder? Much has been written regarding the meaning of the verse and its applicable value today. Much has also been written about David, especially in the books of 1 and 2 Chronicles and 1 and 2 Kings. However, we find much of his character in the book of Psalms as he opened up his life for all to examine. David’s life was a portrait of success and failure, and it highlighted the fact that he was far from perfect. But what made David a cut above the rest was that his heart, even in his most sinful moments, was pointed towards God. So what does it take to be a man after God’s own heart? Let’s look at some key characteristics of David’s life to find out.

First, David had absolute faith in God. Nowhere in Scripture is this point better illustrated than in 1 Samuel 17 where a young shepherd boy named David fearlessly slew the Philistine, Goliath. Shortly before the duel we see direct evidence of David’s faith in verse 37 where David said, "’The LORD who delivered me from the paw of the lion and from the paw of the bear will deliver me from the hand of this Philistine.’" And Saul said to David, ‘Go, and the LORD be with you!’" David was fully aware that God was in control of his life, and he had faith that God would deliver him from impending danger. How else would one venture into a potential life-ending situation with such calm and confidence? David knew early on in life that God was to be trusted and obeyed. As we see in Scripture, David’s faith pleased God and he is rewarded for it by the Lord.

Second, David absolutely loved God’s law. Of the 150 psalms written, David is credited for writing over half of them. Written at various and often troubling times in his life, David repeatedly mentioned how much he loved God’s perfect Word. We find a beautiful example of this in Psalm 119:47-48: “for I delight in your commands because I love them. I lift up my hands to your commands, which I love, and I meditate on your decrees.” It is not hard to see his complete adoration for God’s Word. But also notice how he mentions that he “meditates” on God’s statutes. God granted David understanding and wisdom through daily meditation. We would do well to not only read God’s Word but also think about it throughout the day for God loves when we think about Him. “Blessed are they who keep his statutes and seek him with all their heart. They do nothing wrong; they walk in his ways” (Psalm 119:2-3).

Third, David was truly thankful. “I wash my hands in innocence, and go about your altar, O LORD, proclaiming aloud your praise and telling of all your wonderful deeds” (Psalm 26:6-7). David’s life was marked by seasons of great peace and prosperity as well as times of fear and despair. But throughout all of the seasons in his life he never forgot to thank the Lord for everything that he had. It is truly one of his finest characteristics. "Enter his gates with thanksgiving, and his courts with praise! Give thanks to him; bless his name!" (Psalm 100:4, ESV). As followers of Jesus Christ we would do well to follow David’s lead of offering praise through thanksgiving to our Lord on a daily basis.

David was truly repentant. It happened, late one afternoon, when David arose from his couch and was walking on the roof of the king’s house, that he saw from the roof a woman bathing; and the woman was very beautiful. And David sent and inquired about the woman. And one said, "Is not this Bathsheba, the daughter of Eliam, the wife of Uriah the Hittite?" So David sent messengers and took her, and she came to him, and he lay with her. (Now she had been purifying herself from her uncleanness.) Then she returned to her house. And the woman conceived, and she sent and told David, "I am pregnant." 2 Samuel 11:2-5 The mighty fall hard and David’s fall included adultery, lying and murder. He had sinned against God and he had admitted as much in 2 Samuel 12:13; David said to Nathan, "I have sinned against the LORD." And Nathan said to David, "The LORD also has put away your sin; you shall not die. But admitting your sin and asking for forgiveness is only half of the equation. The other half is repentance and David did what we should all do and that is to repent of our sins. Psalm 51 is David’s prayer of repentance to God. Have mercy on me, O God, according to your steadfast love; according to your abundant mercy blot out my transgressions. Wash me thoroughly from my iniquity, and cleanse me from my sin!" (Psalm 51:1-2)

In conclusion David demonstrated his faith seemingly on a daily basis which pleased the Lord. Throughout his life his faith would be tested on a grand scale and in the final analysis he passed most of the tests. David also loved God’s law and he sought to follow it as best he could. He spent many days meditating on it and trying to apply it to his own life. He knew that God’s law had the power to change lives if it was followed to the letter. Another important character trait that David exhibited was that he had the attitude of gratitude and was very thankful for his life. During his life he had all sorts of trouble. From adultery and murder to running for his life, David thanked God every day no matter the circumstances. And finally, David was truly repentant. Let us not forget that he was a man just like us who sinned on a regular basis. But despite his continual sin he always loved God and sought to repent of those sins. He is a role model for all of us sinners who need to repent earnestly. David was indeed a man after God’s own heart.

10 Razões Porque todo cristão deve freqüentar a EBD


1. Por causa da enorme e crescente necessidade de genuíno e sadio alimento espiritual que só pode ser obtido pelo estudo claro, metódico, continuado e progressivo da Palavra de Deus;


2. Porque a EBD é a própria igreja crescendo e desenvolvendo-se através do estudo da Palavra de Deus;


3. Porque os objetivos da EBD são os mesmo objetivos da Igreja e, se eles forem alcançados na vida dos alunos, tudo se transformará na vida da igreja local;


4. Porque a qualidade da EBD determina a qualidade e o nível espiritual da igreja local;


5. Porque é na EBD que homens, mulheres, jovens, adolescentes e crianças adquirem uma fé mais robusta e madura, e, assim, estarão prontos e mais aptos a desempenharem suas atividades na obra de Deus;


6. Porque a EBD desenvolve a espiritualidade e o caráter dos crentes;


7. Porque a EBD é um dos meios de evangelização que a igreja possui, ou seja, pode-se evangelizar na Escola e através dela. Além disso, é onde o crente aprende a amar e cooperar com a obra missionária;


8. Porque a EBD é o lugar para a descoberta, motivação e treinamento de novos talentos; 9. Porque a EBD reúne a família: pais e filhos fortalecem o relacionamento, as crianças crescem na disciplina do Senhor e os casais aperfeiçoam a vida conjugal;


10. Porque a EBD é uma fonte de avivamento espiritual para a igreja, pois, onde a Palavra de Deus é ensinada e praticada, o avivamento acontece Autoria desconhecida

Dois tipos de pessoas

Dois tipos de pessoas

Com certeza você já deve ter ouvido várias vezes estas tentativas de renomear e dividir o mundo.
Pessoas famosas, bons teológos, ou mesmo sociológos já fizeram isso.
Uma que me chamou a atenção nestes dias foi esta, escrita por C.S. Lewis:
"[...] no mundo há dois tipos de pessoas: as que em submissão e amor dizem a Deus: "Seja feita a Tua vontade", e aquelas que a quem o próprio Deus diz: "Seja feita a sua vontade". - O Grande Abismo - C.S. Lewis, pg. 14
E você? De que lado está?

Meditação


Meditação é o ato de trazer à mente as várias coisas conhecidas sobre os procedimentos, as peculiaridades, os propósitos e as promessas de Deus; pensar, deter-se nelas e aplicá-las à própria vida. É a atividade do pensamento santo, conscienciosamente apresentado diante de Deus, sob seus olhos, com seu auxílio e como meio de comunhão com ele.

Seu propósito é esclarecer nossa visão mental e espiritual de Deus e deixar que sua verdade produza um impacto total na mente e no coração do indivíduo. É o modo de falar consigo mesmo a respeito de Deus e de si próprio; é, na realidade, um meio de raciocinar consigo mesmo em ocasiões de dúvida e apreensão até chegar ao claro entendimento do poder e da graça de Deus.


O Conhecimento de Deus.
J.IPacker, p.25

Deus Responde a todas orações?


"Deus deseja que oremos e deseja responder às nossas orações, mas Ele faz o nosso uso da oração como privilégio, fundir-se com o Seu uso da oração como disciplina. Para recebermos respostas à oração precisamos cumprir os termos de Deus. Se negligenciarmos os Seus mandamentos, as nossas petições não serão levadas em consideração. Ele somente alterará situações à solicitação de almas obedientes e humildes. O sofisma, Deus-sem-responde-às-orações, deixa sem disciplina o homem que ora. Pelo exercício desta peça de lisonjeiro casuísmo, ele ignora a necessidade de viver sóbria, justa e piedosamente neste mundo, e de fato entende a peremptória recusa de Deus a responder oração como sendo a própria resposta. É natural que tal homem não cresça em santidade; que nunca aprenda a lutar e a esperar; que nunca saiba o que é ser corrigido; que nunca ouça a Deus, convocando-o para ir avante; que nunca chegue ao ponto em que estaria moral e espiritualmente apto para ter respostas das as suas orações. Sua filosofia errônea o arruinou."

A. W. Tozer

Os Desigrejados


Para mim resta pouca dúvida de que a igreja institucional e organizada está hoje no centro de acirradas discussões em praticamente todos os quartéis da cristandade, e mesmo fora dela. O surgimento de milhares de denominações evangélicas, o poderio apostólico de igrejas neopentecostais, a institucionalização e secularização das denominações históricas, a profissionalização do ministério pastoral, a busca de diplomas teológicos reconhecidos pelo estado, a variedade infindável de métodos de crescimento de igrejas, de sucesso pastoral, os escândalos ocorridos nas igrejas, a falta de crescimento das igrejas tradicionais, o fracasso das igrejas emergentes – tudo isto tem levado muitos a se desencantarem com a igreja institucional e organizada.

Alguns simplesmente abandonaram a igreja e a fé. Mas, outros, querem abandonar apenas a igreja e manter a fé. Querem ser cristãos, mas sem a igreja. Muitos destes estão apenas decepcionados com a igreja institucional e tentam continuar a ser cristãos sem pertencer ou frequentar nenhuma. Todavia, existem aqueles que, além de não mais frequentarem a igreja, tomaram esta bandeira e passaram a defender abertamente o fracasso total da igreja organizada, a necessidade de um cristianismo sem igreja e a necessidade de sairmos da igreja para podermos encontrar Deus. Estas idéias vêm sendo veiculadas através de livros, palestras e da mídia. Viraram um movimento que cresce a cada dia. São os desigrejados.

Muitos livros recentes têm defendido a desigrejação do cristianismo (*). Em linhas gerais, os desigrejados defendem os seguintes pontos.

1) Cristo não deixou qualquer forma de igreja organizada e institucional.

2) Já nos primeiros séculos os cristãos se afastaram dos ensinos de Jesus, organizando-se como uma instituição, a Igreja, criando estruturas, inventando ofícios para substituir os carismas, elaborando hierarquias para proteger e defender a própria instituição, e de tal maneira se organizaram que acabaram deixando Deus de fora. Com a influência da filosofia grega na teologia e a oficialização do cristianismo por Constantino, a igreja corrompeu-se completamente.

3) Apesar da Reforma ter se levantado contra esta corrupção, os protestantes e evangélicos acabaram caindo nos mesmíssimos erros, ao criarem denominações organizadas, sistemas interligados de hierarquia e processos de manutenção do sistema, como a disciplina e a exclusão dos dissidentes, e ao elaborarem confissões de fé, catecismos e declarações de fé, que engessaram a mensagem de Jesus e impediram o livre pensamento teológico.

4) A igreja verdadeira não tem templos, cultos regulares aos domingos, tesouraria, hierarquia, ofícios, ofertas, dízimos, clero oficial, confissões de fé, rol de membros, propriedades, escolas, seminários.

5) De acordo com Jesus, onde estiverem dois ou três que crêem nele, ali está a igreja, pois Cristo está com eles, conforme prometeu em Mateus 18. Assim, se dois ou três amigos cristãos se encontrarem no Frans Café numa sexta a noite para falar sobre as lições espirituais do filme O Livro de Eli, por exemplo, ali é a igreja, não sendo necessário absolutamente mais nada do tipo ir à igreja no domingo ou pertencer a uma igreja organizada.

6) A igreja, como organização humana, tem falhado e caído em muitos erros, pecados e escândalos, e prestado um desserviço ao Evangelho. Precisamos sair dela para podermos encontrar a Deus.

Eu concordo com vários dos pontos defendidos pelos desigrejados. Infelizmente, eles estão certos quanto ao fato de que muitos evangélicos confundem a igreja organizada com a igreja de Cristo e têm lutado com unhas e dentes para defender sua denominação e sua igreja, mesmo quando estas não representam genuinamente os valores da Igreja de Cristo. Concordo também que a igreja de Cristo não precisa de templos construídos e nem de todo o aparato necessário para sua manutenção. Ela, na verdade, subsistiu de forma vigorosa nos quatro primeiros séculos se reunindo em casas, cavernas, vales, campos, e até cemitérios. Os templos cristãos só foram erigidos após a oficialização do Cristianismo por Constantino, no séc. IV.

Os desigrejados estão certos ao criticar os sistemas de defesa criados para perpetuar as estruturas e a hierarquia das igrejas organizadas, esquecendo-se das pessoas e dando prioridade à organização. Concordo com eles que não podemos identificar a igreja com cultos organizados, programações sem fim durante a semana, cargos e funções como superintendente de Escola Dominical, organizações internas como uniões de moços, adolescentes, senhoras e homens, e métodos como células, encontros de casais e de jovens, e por ai vai. E também estou de acordo com a constatação de que a igreja institucional tem cometido muitos erros no decorrer de sua longa história.

Dito isto, pergunto se ainda assim está correto abandonarmos a igreja institucional e seguirmos um cristianismo em vôo solo. Pergunto ainda se os desigrejados não estão jogando fora o bebê junto com a água suja da banheira. Ao final, parece que a revolta deles não é somente contra a institucionalização da igreja, mas contra qualquer coisa que imponha limites ou restrições à sua maneira de pensar e de agir. Fico com a impressão que eles querem se livrar da igreja para poderem ser cristãos do jeito que entendem, acreditarem no que quiserem – sendo livres pensadores sem conclusões ou convicções definidas – fazerem o que quiserem, para poderem experimentar de tudo na vida sem receio de penalizações e correções. Esse tipo de atitude anti-instituição, antidisciplina, anti-regras, anti-autoridade, antilimites de todo tipo se encaixa perfeitamente na mentalidade secular e revolucionária de nosso tempo, que entra nas igrejas travestida de cristianismo.

É verdade que Jesus não deixou uma igreja institucionalizada aqui neste mundo. Todavia, ele disse algumas coisas sobre a igreja que levaram seus discípulos a se organizarem em comunidades ainda no período apostólico e muito antes de Constantino.

1) Jesus disse aos discípulos que sua igreja seria edificada sobre a declaração de Pedro, que ele era o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16.15-19). A igreja foi fundada sobre esta pedra, que é a verdade sobre a pessoa de Jesus (cf. 1Pd 2.4-8). O que se desviar desta verdade – a divindade e exclusividade da pessoa de Cristo – não é igreja cristã. Não admira que os apóstolos estivessem prontos a rejeitar os livre-pensadores de sua época, que queriam dar uma outra interpretação à pessoa e obra de Cristo diferente daquela que eles receberam do próprio Cristo. As igrejas foram instruídas pelos apóstolos a rejeitar os livre-pensadores como os gnósticos e judaizantes, e libertinos desobedientes, como os seguidores de Balaão e os nicolaítas (cf. 2Jo 10; Rm 16.17; 1Co 5.11; 2Ts 3.6; 3.14; Tt 3.10; Jd 4; Ap 2.14; 2.6,15). Fica praticamente impossível nos mantermos sobre a rocha, Cristo, e sobre a tradição dos apóstolos registrada nas Escrituras, sem sermos igreja, onde somos ensinados, corrigidos, admoestados, advertidos, confirmados, e onde os que se desviam da verdade apostólica são rejeitados.

2) A declaração de Jesus acima, que a sua igreja se ergue sobre a confissão acerca de sua Pessoa, nos mostra a ligação estreita, orgânica e indissolúvel entre ele e sua igreja. Em outro lugar, ele ilustrou esta relação com a figura da videira e seus galhos (João 15). Esta união foi muito bem compreendida pelos seus discípulos, que a compararam à relação entre a cabeça e o corpo (Ef 1.22-23), a relação marido e mulher (Ef 5.22-33) e entre o edifício e a pedra sobre o qual ele se assenta (1Pd 2.4-8). Os desigrejados querem Cristo, mas não querem sua igreja. Querem o noivo, mas rejeitam sua noiva. Mas, aquilo que Deus ajuntou, não o separe o homem. Não podemos ter um sem o outro.

3) Jesus instituiu também o que chamamos de processo disciplinar, quando ensinou aos seus discípulos de que maneira deveriam proceder no caso de um irmão que caiu em pecado (Mt 18.15-20). Após repetidas advertências em particular, o irmão faltoso, porém endurecido, deveria ser excluído da “igreja” – pois é, Jesus usou o termo – e não deveria mais ser tratado como parte dela (Mt 18.17). Os apóstolos entenderam isto muito bem, pois encontramos em suas cartas dezenas de advertências às igrejas que eles organizaram para que se afastassem e excluíssem os que não quisessem se arrepender dos seus pecados e que não andassem de acordo com a verdade apostólica. Um bom exemplo disto é a exclusão do “irmão” imoral da igreja de Corinto (1Co 5). Não entendo como isto pode ser feito numa fraternidade informal e livre que se reúne para bebericar café nas sextas à noite e discutir assuntos culturais, onde não existe a consciência de pertencemos a um corpo que se guia conforme as regras estabelecidas por Cristo.

4) Jesus determinou que seus seguidores fizessem discípulos em todo o mundo, e que os batizassem e ensinassem a eles tudo o que ele havia mandado (Mt 28.19-20). Os discípulos entenderam isto muito bem. Eles organizaram os convertidos em igrejas, os quais eram batizados e instruídos no ensino apostólico. Eles estabeleceram líderes espirituais sobre estas igrejas, que eram responsáveis por instruir os convertidos, advertir os faltosos e cuidar dos necessitados (At 6.1-6; At 14.23). Definiram claramente o perfil destes líderes e suas funções, que iam desde o governo espiritual das comunidades até a oração pelos enfermos (1Tm 31-13; Tt 1.5-9; Tg 5.14).

5) Não demorou também para que os cristãos apostólicos elaborassem as primeiras declarações ou confissões de fé que encontramos (cf. Rm 10.9; 1Jo 4.15; At 8.36-37; Fp 2.5-11; etc.), que serviam de base para a catequese e instrução dos novos convertidos, e para examinarem e rejeitarem os falsos mestres. Veja, por exemplo, João usando uma destas declarações para repelir livre-pensadores gnósticos das igrejas da Ásia (2Jo 7-10; 1Jo 4.1-3). Ainda no período apostólico já encontramos sinais de que as igrejas haviam se organizado e estruturado, tendo presbíteros, diáconos, mestres e guias, uma ordem de viúvas e ainda presbitérios (1Tm 3.1; 5.17,19; Tt 1.5; Fp 1.1; 1Tm 3.8,12; 1Tm 5.9; 1Tm 4.14). O exemplo mais antigo que temos desta organização é a reunião dos apóstolos e presbíteros em Jerusalém para tratar de um caso de doutrina – a inclusão dos gentios na igreja e as condições para que houvesse comunhão com os judeus convertidos (At 15.1-6). A decisão deste que ficou conhecido como o “concílio de Jerusalém” foi levada para ser obedecida nas demais igrejas (At 16.4), mostrando que havia desde cedo uma rede hierárquica entre as igrejas apostólicas, poucos anos depois de Pentecostes e muitos anos antes de Constantino.

6) Jesus também mandou que seus discípulos se reunissem regularmente para comer o pão e beber o vinho em memória dele (Lc 22.14-20). Os apóstolos seguiram a ordem, e reuniam-se regularmente para celebrar a Ceia (At 2.42; 20.7; 1Co 10.16). Todavia, dada à natureza da Ceia, cedo introduziram normas para a participação nela, como fica evidente no caso da igreja de Corinto (1Co 11.23-34). Não sei direito como os desigrejados celebram a Ceia, mas deve ser difícil fazer isto sem que estejamos na companhia de irmãos que partilham da mesma fé e que crêem a mesma coisa sobre o Senhor.

É curioso que a passagem predileta dos desigrejados – “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18.20) – foi proferida por Jesus no contexto da igreja organizada. Estes dois ou três que ele menciona são os dois ou três que vão tentar ganhar o irmão faltoso e reconduzi-lo à comunhão da igreja (Mt 18.16). Ou seja, são os dois ou três que estão agindo para preservar a pureza da igreja como corpo, e não dois ou três que se separam dos demais e resolvem fazer sua própria igrejinha informal ou seguir carreira solo como cristãos.

O meu ponto é este: que muito antes do período pós-apostólico, da intrusão da filosofia grega na teologia da Igreja e do decreto de Constantino – os três marcos que segundo os desigrejados são responsáveis pela corrupção da igreja institucional – a igreja de Cristo já estava organizada, com seus ofícios, hierarquia, sistema disciplinar, funcionamento regular, credos e confissões. A ponto de Paulo se referir a ela como “coluna e baluarte da verdade” (1Tm 3.15) e o autor de Hebreus repreender os que deixavam de se congregar com os demais cristãos (Hb 10.25). O livro de Atos faz diversas menções das “igrejas”, referindo-se a elas como corpos definidos e organizados nas cidades (cf. At 15.41; 16.5; veja também Rm 16.4,16; 1Co 7.17; 11.16; 14.33; 16.1; etc. – a relação é muito grande).

No final, fico com a impressão que os desigrejados, na verdade, não são contra a igreja organizada meramente porque desejam uma forma mais pura de Cristianismo, mais próxima da forma original – pois esta forma original já nasceu organizada e estruturada, nos Evangelhos e no restante do Novo Testamento. Acho que eles querem mesmo é liberdade para serem cristãos do jeito deles, acreditar no que quiserem e viver do jeito que acham correto, sem ter que prestar contas a ninguém. Pertencer a uma igreja organizada, especialmente àquelas que historicamente são confessionais e que têm autoridades constituídas, conselhos e concílios, significa submeter nossas idéias e nossa maneira de viver ao crivo do Evangelho, conforme entendido pelo Cristianismo histórico. Para muitos, isto é pedir demais.

Eu não tenho ilusões quanto ao estado atual da igreja. Ela é imperfeita e continuará assim enquanto eu for membro dela. A teologia Reformada não deixa dúvidas quanto ao estado de imperfeição, corrupção, falibilidade e miséria em que a igreja militante se encontra no presente, enquanto aguarda a vinda do Senhor Jesus, ocasião em que se tornará igreja triunfante. Ao mesmo tempo, ensina que não podemos ser cristãos sem ela. Que apesar de tudo, precisamos uns dos outros, precisamos da pregação da Palavra, da disciplina e dos sacramentos, da comunhão de irmãos e dos cultos regulares.

Cristianismo sem igreja é uma outra religião, a religião individualista dos livre-pensadores, eternamente em dúvida, incapazes de levar cativos seus pensamentos à obediência de Cristo.
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NOTA:
(*) Podemos mencionar entre eles: George Barna, Revolution (Revolução), 2005; William P. Young, The Shack: a novel (A Cabana: uma novela), 2007; Brian Sanders, Life After Church (Vida após a igreja), 2007; Jim Palmer, Divine Nobodies: shedding religion to find God (Joões-ninguém divinos: deixando a religião para encontrar a Deus), 2006; Martin Zener, How to Quit Church without Quitting God (Como deixar a Igreja sem deixar a Deus), 2002; Julia Duin, Quitting Church: why the faithful are fleeing and what to do about it (Deixando a Igreja: por que os fiéis estão saindo e o que fazer a respeito disto), 2008; Frank Viola, Pagan Christianity? Exploring the roots of our church practices (Cristianismo pagão? Explorando as raízes das nossas práticas na Igreja), 2007; Paulo Brabo, Bacia das Almas: Confissões de um ex-dependente de igreja (2009).
POSTADO POR AUGUSTUS NICODEMUS LOPES

O individuo que foi a Jesus e saiu por do que chegou

Muitas pessoas foram ao encontro de Jesus. Muitas foram transformadas, curadas, libertas e abençoadas. Mas, será que é possível uma pessoa ir até Jesus e sair pior do que chegou?

A resposta é sim. O jovem rico (Mt 19.16) tinha tudo para ser feliz, mas tornou-se, o único indivíduo que encontramos no evangelho, que saiu pior do que chegou. Mesmo sendo amado por Jesus, desperdiçou a maior oportunidade de sua vida. A despeito de ter vindo à pessoa certa, ter abordado o tema certo e recebido a resposta certa, ele tomou a decisão errada. Amou mais o dinheiro que a Deus; amou mais os prazeres transitórios do pecado do que a salvação da sua alma.

Ele desprezou todas qualidades que possuía:

1) Ele era jovem (Mt 19.20)

Esse jovem estava no alvorecer da vida. Tinha toda a vida pela frente e toda a oportunidade de investir seu futuro no reino de Deus. Tinha saúde, forças e sonhos. Os jovens têm entusiasmo, projetos e grandes oportunidades pela frente. Ele poderia aproveitar esta bela fase da vida para agradar a Deus, servir ao Eterno e ser uma benção para sua família e a sociedade em que convivia.

Quantos jovens estão destruindo suas vidas neste exato momento? Há milhões destes espalhados pelo mundo, que estão nas drogas, na prostituição, sem vida, sem esperança, sem salvação eterna! Não podemos em hipótese nenhuma desprezar o que o sábio Salomão disse em Eclesiastes 12.1.

2) Ele era riquíssimo (Lc 18.23)

Esse jovem possuía tudo o que este mundo podia lhe oferecer: casa, bens, conforto, luxo, banquetes, festas e dinheiro. Ele era dono de muitas propriedades. Nos dias hodiernos, as moças diriam, que ele seria um ótimo “partido” para um casamento. Afinal, quem não gostaria de ter conforto, bens e dinheiro?

Muitas pessoas trabalham arduamente a vida toda e não conseguem sequer comprarem uma casa própria. Esse jovem, no alvorecer da vida, já era riquíssimo. Deus o havia favorecido e derramado sobre ele privilégios sem conta.


3) Ele era sedento espiritualmente (Mc 10.20; Mt 19.20)

Depois de dizer a Jesus que era um observador da lei, perguntou: “...que me falta ainda?”. Note que seu coração não estava satisfeito com coisas. Ele queria algo mais. Tinha sede das “coisas” eternas. Seu dinheiro, sua reputação e sua liderança não preencheram o vazio da sua alma.

Na verdade, tem pessoas que são tão pobres, que a única coisa que elas têm é dinheiro. Ser rico não basta; ser honesto não basta; ser religioso não basta. Nossa alma tem sede de Deus.

Já dizia o ilustre Agostinho: “Senhor, tu nos fizeste para ti mesmo, e inquieto está o nosso coração, enquanto não descansar em ti”

4) Ele era sedento da salvação (Mc 10.17)

Sua pergunta a Jesus foi enfática: “... Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” Ele estava ansioso por algo mais que não havia encontrado no dinheiro. Sabia que não possuía a vida eterna, a despeito de viver uma vida aparentemente correta aos olhos dos homens.

Ele queria mais do que as riquezas da terra; desejava os tesouros do céu. Ele tinha sede de ser salvo. E você prezado leitor [a], possui a vida eterna? Você quer uma mudança em sua vida? Você deseja preencher o vazio existencial da sua vida? Vá até Jesus, somente Ele pode te salvar e dar um verdadeiro sentido à sua vida.

5) Ele foi à pessoa certa, da maneira certa (Mc 10.17)

Ele foi a Jesus, o único que pode salvar. Este jovem não buscou atalhos, mas o único caminho que podia levá-lo a Deus. Foi a Jesus com pressa. Correu ao encontro de Jesus. Tinha urgência para salvar a sua alma. Foi a Jesus de forma reverente. Ajoelhou-se diante do Deus Eterno. Humilhou-se e demonstrou ter um coração quebrantado. Ele foi amado por Jesus (Mc 10.21). Jesus viu seu conflito, seu vazio, sua necessidade e o amou.

No entanto, a despeito de tudo isso, o jovem rico demonstrou que estava enganado sobre a salvação. Pensou que era uma questão de mérito. Estava enganado a respeito de si mesmo. Julga-se um observador da lei de Deus e não um transgressor dela. Pensou que, observando determinados preceitos externos, estaria quite com a lei de Deus.

Todavia, aquele que sonda e conhece os corações, viu, porém, não apenas seus atos, mas o seu coração. Aquele jovem não apenas possuía dinheiro, era possuído por ele. O dinheiro era seu deus. Jamais poderia servir a Deus e às riquezas (Mamom). Ele deu mais valor à riqueza que se ajunta na terra do que os tesouros infinitos do céu. Ele rejeitou a salvação por amor ao dinheiro. Ele saiu triste da presença de Jesus, porque amou mais a terra do que o céu, mais o dinheiro do que a vida eterna, mas a si mesmo do que a Jesus!

Oração: Deus Eterno, não permita que as futilidades da vida, meus predicados morais, venham a impedir de ter um encontro verdadeiro contigo. Que eu não venha a desprezar tão grande salvação, por coisas terrenas, efêmeras e transitórias. Em nome de Jesus, o único Senhor e Salvador. Amém!

Postado por Pr Marcelo Oliveira

Wednesday, April 14, 2010

CÂNCER denominado "Teologia da prosperidade"

Postado por Marcello de Oliveira
A Supremacia Das Escrituras

1. Este CÂNCER denominado "Teologia da prosperidade" tem corroído muitas mentes e infartado muitos corações com o seu engano e suas falaciosas promessas. Onde está a exposição da Palavra? Alguém já disse: "Onde a BÍBLIA não tem VOZ não devemos ter OUVIDOS"

2 . As pessoas estão com fome. Mas não fome de Deus. Estão com sede. Mas não sede de conhecer ao Eterno e andar nos seus caminhos. Estão com sede de bens e riquezas materiais! Estão buscando saúde e prosperidade, e não santidade. Do ponto de vista interno, o evangelho tem sido diluído numa filosofia de vida egoísta, consumista e interesseira. É a geração que busca mais sinais e menos cruz; mais a teologia da prosperidade do que a prosperidade da teologia; mais divertimento, menos compromisso; mais bençãos e menos o ABENÇOADOR.

3. Muitos pregadores não falam mais da CRUZ DE CRISTO. Falam de vitórias, autoajuda, mas o que precisamos é da ajuda do alto! Já dizia o Dr. John Stott: "A cruz é a pedra de tropeço para o orgulho humano". Não falam porque não amam a CRUZ. Não morreram ainda para este mundo!

4. Em muitas igrejas o homem é o centro. Deus é apenas um mero visitante. Estamos como a igreja de Laodicéia: Rico sou, temos tudo! Pura mentira. Falsa ideologia. Por que? Porque o Eterno estava do lado de FORA da IGREJA! Que terrível! Muitas igrejas com essa sindrome de prosperidade se assemelham a esta igreja [Laodicéia], dizendo: Somos ricos, somos famosos, temos carros importados, jatinhos, mansões. Mas estas colocaram JESUS para o lado de FORA! Óh my God! Quanta cegueira. Quanta carnalidade. Quanta pecaminosidade! Estas igrejas irão escutar aquele que é o Amém, a testemunha fiel e verdadeira dizer:
"Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente!" "Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de VOMITAR-TE da minha boca;
"pois dizes: Estou RICO e abastado e não preciso de COISA alguma, e nem sabes que tu és INFELIZ, sim, MISERÁVEL, POBRE, CEGO e NÚ. Ap 3.15-17
Estas são palavras de JESUS. Será que ELE tem autoridade para falar? COM CERTEZA SIM! Ele conquistou na cruz. Aleluia!
E agora o que faremos: "Diremos como muitos, duro é este discurso, ou nos lançaremos a seus pés [em arrependimento], para ELE nos tomar em seus braços?
Nele, que nos ama a ponto de nos livrar dos enganos, e da perdição eterna

Concluo este singelo texto com uma pérola:

"Para que o mal triunfe, basta que os bons não façam nada" (E. Burke)

Sunday, April 11, 2010